(Lembrei-me de um sonho, ou antes, de uma visão que tive, há alguns meses. Sonhei que tu me protegias de uma serpente).
- Como poderia eu abandonar-te, no momento em que essa serpente te experimentava? Vai, na graça de Nosso Senhor Jesus Cristo.
(Eis, então, o que vi: estava sentada num sofá, em minha casa. À minha frente, toda a minha família estava sentada num outro sofá. De repente, ouvi um ligeiro ruído, à minha esquerda, ao canto da sala que estava mais às escuras. Desse canto sombrio, vi avançar uma serpente, rastejando pelo chão. Essa serpente era um dos meus animais domésticos. Saiu desse canto, à procura de alimento, porque eu mesma a tinha deixado de alimentar. Encontrou um prato com três bagos de uva que devorou inteiramente, porque tinha fome. Mas isso não era suficiente e rastejou até à cozinha, a fim de procurar outra coisa e passou entre os sofás. Desviei imediatamente os pés, com medo de que nesse momento me atacasse pois me tinha tornado uma sua inimiga e temia que ela o sentisse. Tinha muito medo. Levantei-me, então, para a agarrar, com medo de que atacasse algum dos meus. Logo que a serpente se deu conta das minhas intenções, preparou-se para me atacar. Eu tinha tanto medo, que me agarrei ao cimo de um armário e, uma vez dependurada nele, encolhi as pernas. Quando a serpente se dirigia na minha direção, ouvi uma voz. Ao ouvir, também ela, esta voz, a serpente teve medo e afastou-se de mim. Então, saltei para o chão e corri, para ver do que se tratava. Vi um homem de grande estatura e compreendi que era o meu Anjo da Guarda. Ele diz-me: "De que tens tu medo?"; eu respondi: "tenho medo dessa serpente; ela escapou-se"; e ele diz-me, então: "Eu vou caçá-la". Dirigiu-se para a cozinha e, enquanto eu me afastava, pensava: "talvez eu o devesse ajudar, também". E dirigi-me também eu para a cozinha. O homem abriu, de par em par, a porta da cozinha e, depois, com a ajuda de um cajado, tentou lançar a serpente para fora, enquanto eu fazia o maior ruído que podia, agitando os braços e batendo com os pés para a fazer fugir. Cada vez que a serpente tentava escapar-lhe e vir contra mim, eu enfrentava-a, batendo com os pés, impedindo-lhe a passagem. A serpente entrou em pânico e saiu do apartamento. Uma vez a serpente fora, o Anjo da Guarda fechou a porta. À direita da porta, havia uma janela. O meu Anjo e eu própria fomos ambos à janela, para ver o que fazia a serpente. Começou a descer as escadas, rastejando. Mas as escadas estavam cheias de gente que subia e descia; e, então, com medo de ser calcada, a serpente voltou para o apartamento. Mas encontrou a porta fechada. Então, ficou realmente dominada pelo pânico. Descendo as escadas, safou-se rapidamente até à grande porta envidraçada do hall. No momento em que atravessou a soleira da porta envidraçada, a serpente transformou-se num gigantesco e horrível sapo. Viu-se rodeado de neve, numa temperatura glacial. Houve gente que se deu conta dele e, então, logo que deram o alarme, o sapo tomou a forma de uma mulher. Mas o espírito mau estava por fim desmascarado e as pessoas agarraram-no e ligaram-no com correias. Enquanto elas o ligavam, senti que as correias não estavam seguras e que, um dia, ele se viria a escapar de novo).
- Como poderia eu abandonar-te, no momento em que essa serpente te experimentava? Vai, na graça de Nosso Senhor Jesus Cristo.
Dan
(Eis, então, o que vi: estava sentada num sofá, em minha casa. À minha frente, toda a minha família estava sentada num outro sofá. De repente, ouvi um ligeiro ruído, à minha esquerda, ao canto da sala que estava mais às escuras. Desse canto sombrio, vi avançar uma serpente, rastejando pelo chão. Essa serpente era um dos meus animais domésticos. Saiu desse canto, à procura de alimento, porque eu mesma a tinha deixado de alimentar. Encontrou um prato com três bagos de uva que devorou inteiramente, porque tinha fome. Mas isso não era suficiente e rastejou até à cozinha, a fim de procurar outra coisa e passou entre os sofás. Desviei imediatamente os pés, com medo de que nesse momento me atacasse pois me tinha tornado uma sua inimiga e temia que ela o sentisse. Tinha muito medo. Levantei-me, então, para a agarrar, com medo de que atacasse algum dos meus. Logo que a serpente se deu conta das minhas intenções, preparou-se para me atacar. Eu tinha tanto medo, que me agarrei ao cimo de um armário e, uma vez dependurada nele, encolhi as pernas. Quando a serpente se dirigia na minha direção, ouvi uma voz. Ao ouvir, também ela, esta voz, a serpente teve medo e afastou-se de mim. Então, saltei para o chão e corri, para ver do que se tratava. Vi um homem de grande estatura e compreendi que era o meu Anjo da Guarda. Ele diz-me: "De que tens tu medo?"; eu respondi: "tenho medo dessa serpente; ela escapou-se"; e ele diz-me, então: "Eu vou caçá-la". Dirigiu-se para a cozinha e, enquanto eu me afastava, pensava: "talvez eu o devesse ajudar, também". E dirigi-me também eu para a cozinha. O homem abriu, de par em par, a porta da cozinha e, depois, com a ajuda de um cajado, tentou lançar a serpente para fora, enquanto eu fazia o maior ruído que podia, agitando os braços e batendo com os pés para a fazer fugir. Cada vez que a serpente tentava escapar-lhe e vir contra mim, eu enfrentava-a, batendo com os pés, impedindo-lhe a passagem. A serpente entrou em pânico e saiu do apartamento. Uma vez a serpente fora, o Anjo da Guarda fechou a porta. À direita da porta, havia uma janela. O meu Anjo e eu própria fomos ambos à janela, para ver o que fazia a serpente. Começou a descer as escadas, rastejando. Mas as escadas estavam cheias de gente que subia e descia; e, então, com medo de ser calcada, a serpente voltou para o apartamento. Mas encontrou a porta fechada. Então, ficou realmente dominada pelo pânico. Descendo as escadas, safou-se rapidamente até à grande porta envidraçada do hall. No momento em que atravessou a soleira da porta envidraçada, a serpente transformou-se num gigantesco e horrível sapo. Viu-se rodeado de neve, numa temperatura glacial. Houve gente que se deu conta dele e, então, logo que deram o alarme, o sapo tomou a forma de uma mulher. Mas o espírito mau estava por fim desmascarado e as pessoas agarraram-no e ligaram-no com correias. Enquanto elas o ligavam, senti que as correias não estavam seguras e que, um dia, ele se viria a escapar de novo).